quarta-feira, 25 de junho de 2008

SOFTWARES LIVRES FICAM MENOS COMPLICADOS

Para proclamar a independência do seu PC
(Agência Estado) Qua, 25 Jun - 14h00

Para proclamar a independência do seu PC

Por Lucas Pretti e Rodrigo Martins

São Paulo, 25 (AE) - A profissional do terceiro setor Marcela Freitas, de 25 anos, usa porque quer liberdade. O estudante Gabriel Moreira, de 20 anos, porque tinha problemas no PC. O agente penitenciário Diógenes de Castro, de 28 anos, porque se encheu da mesmice. Até há pouco restrito a nerds e iniciados, o software livre sai do casulo e chega às pessoas "comuns".

Já surgem "leigos" que não querem nem saber o que é código de programação, mas que vêem o software de código aberto, com interface cada vez mais simples, como uma alternativa viável ao onipresente Windows e demais programas proprietários, muitos deles pagos. Também é uma opção para quem não quer mais usar softwares piratas.

Você já imaginou ter um PC totalmente "livre"? Se antigamente isso era sinônimo de complicação, programas como Ubuntu, BrOffice e Firefox tornaram ações como navegar na web, digitar textos, ouvir música e assistir a vídeos tão fáceis como no Windows, Office ou Internet Explorer.

"Ao descobrir isso, abandonei os softwares pagos e troquei tudo por programas livres", diz Marcela. "Assim não fico na mão de uma só empresa (a Microsoft). Sou livre, não pago nada e nem recorro à pirataria."

O maior ícone atual desse movimento é o Firefox, navegador de internet que pode ser instalado tanto em sistemas operacionais livres (o famoso Linux, do qual o Ubuntu é a versão mais bem-sucedida) como no próprio Windows. Na semana passada, o lançamento da versão 3.0 do programa mobilizou, em 24 horas, 8,3 milhões de pessoas, com 9 mil downloads por minuto. Em um dia, a nova versão já é usada por cerca de 4% dos internautas, aponta a Net Aplications.

Não é uma virada, nem mesmo algo que "abale" as estruturas da Microsoft. Mas já mostra uma tendência de as pessoas buscarem outras opções. Hoje, o Internet Explorer (que já vem integrado ao Windows), é usado por 73,75% dos internautas. O Firefox, por 18,4%. Mas o navegador livre cresce. Há dois anos, tinha 10,7%; o Explorer, 84,1%.

"Trabalhamos para que o software livre seja cada vez mais amigável, para ser uma alternativa", diz Fábio Filho, gerente do Ubuntu, um sistema operacional livre. "Queremos preservar o direito de escolha", diz o vice-presidente de marketing do Firefox, Paul Kim.

Conheça as alternativas livres mais populares, saiba como fazer para ter um PC totalmente (ou quase) livre e avalie se, no seu perfil, vale a pena. Também testamos a nova versão do navegador Firefox.

Fonte: http://br.tecnologia.yahoo.com/article/25062008/25/tecnologia-noticias-proclamar-independencia-pc.html

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Na minha humilde opinião, o chamados programas livres devem chegar a um nível de popularização inda maior para que possam ganhar muito mais espaço com os comsumidores comuns.

De forma alguma um usuário comum vai ficar entrando com linhas de código e comando. Ele Normalmente quer (ejá está acustumado a isso) a clicar no icone e a coisa executar por si só (desde que nada de anormal aconteça).

Quando os desenvolvedores entenderem que todo programa livre deve ser direcionado para um usuário comum e não para um programador com certeza esse novo produto ganhará destaque e com isso também haverão versões comerciais de seus produtos.

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