quarta-feira, 13 de maio de 2009

Teste aponta superioridade do vinil



Enquanto gravadora volta a apostar no formato, Folha convida três experts a distinguir, às escuras, o som da bolacha e do CD

De Engenheiros do Hawaii a Nação Zumbi, Sony relança em vinil os álbuns de 30 artistas; importado dos EUA, disco custa R$ 90

BRUNA BITTENCOURT
DA REPORTAGEM LOCAL

De olho nos fãs de vinil, que mantêm suas vitrolas ativas e reviram sebos empoeirados atrás de bolachas, a Sony voltou a apostar no antigo formato.
A gravadora relançou em vinil o primeiro álbum de nomes como João Bosco e Chico Science & Nação Zumbi e prevê um total de 30 títulos, no mesmo modelo. Fabricados nos EUA, chegam às prateleiras brasileiras por R$ 90, ao lado de um CD com o mesmo produto.
Aproveitando os relançamentos, a Ilustrada propôs a três experts no assunto um desafio: decifrar, às escuras, o som do vinil e do CD, para desmistificar (ou não) a suposta superioridade da bolacha em relação ao disco metálico.
Para a tarefa, convidamos o guitarrista Edgard Scandurra, o colaborador Marcus Preto e o produtor e engenheiro de som Tejo Damasceno.
Reunidos em um estúdio, os três ouviram os mesmos trechos de três álbuns, cada um deles em vinil e em CD, e, sucessivamente, fizeram suas apostas. A primeira prova foi com a reedição de "Da Lama ao Caos" (Chico Science & Nação, 1994). Tejo e Preto distinguiram as duas mídias.
Além dos estalos que acabaram por denunciar o vinil, Preto argumentou que o som do CD era abafado e distorcido.
Já Scandurra se enganou quanto ao CD: achou que se tratava de um arquivo de MP3, para ele "uma amostra de música", por sua pouca qualidade.

Caixa de papelão
O álbum de João Bosco, de 1973, foi o segundo teste -desta vez, decifrado por todos.
Scandurra identificou o vinil pela riqueza de detalhes dos instrumentos, que, para ele, ficaram opacos no CD, argumento também sustentado por Preto. "Parece que eu estava ouvindo a música e colocaram uma caixa de papelão na minha cabeça", disse, sobre a superioridade do som do vinil em relação ao do CD.
Por fim, "Let There Be Rock", disco de 1977 do AC/ DC, em edição nacional.
Mais uma vez, a distinção ficou clara para o trio. Mas o disco em questão acabou por mostrar ainda a diferença de qualidade que se pode ter mesmo entre álbuns de vinil.
"Não é só a diferença entre vinil e CD", disse Preto, que, assim como Tejo e Scandurra, achou o vinil do AC/DC inferior aos dois primeiros, "ótimos", na opinião do guitarrista.
"Dá para perceber que esse vinil foi comprado nos anos 80. É daqueles fininhos, em que se economizava no material", afirma Preto. A gramatura, explica ele, influencia na qualidade do vinil -mais pesados, os vinis lançados pela Sony possuem 180 gramas.
O número de faixas, diz, é outra variável: quanto menos faixas, melhor a qualidade. "É a mesma coisa que comprar um vinho caro e um barato", conclui Tejo, sobre a diferenças entre vinis, além da superioridade apontada na cabra-cega em relação ao CD.
Resta saber se o público está disposto a pagar os R$ 90 cobrados pela gravadora, enquanto a música se espalha de graça pela internet. "Essa é a grande luta da indústria", diz Scandurra.


Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1305200917.htm

"Frase do dia -12/05/09

Essa eu ouvi de uma pessoa muuuito simples...


"Meu carro é a
sandália..."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Teatro - A magia do entretenimento...

Fui assistir na sexta passada,a peça de teatro REPOUSO, que conta com a participação do ator e amigo pessoal Antonio Revuelta contracenando com atores também de grande gabarito....

A peça é uma grande comédia, de texto inteligente, e que leva ao expectador a pensar no descaso com a saúde pública...

Em clima de teatro de arena, Repouso dá uma nova estética para interatividade e coloca o público literalmente na peça.

Vale muito a pena assistir e dar boas gargalhadas.

Selo X! Aprovado pela qualidade...

Resistência