Não ame.
Amar dá trabalho.
Amar é perder tempo.
Amar não é engraçado.
Amar é solidão.
Amar é ilusório.
Muito embora enquanto esteja amando seja ótimo e você ache que valha a pena, quando o amor termina, você em seu bom senso descobre que todo aquele seu trabalho foi jogado fora.
Todo tempo dispensado a pessoa amada, quando ao término deste suposto amor, você em seu intimo revisa todas as frações de segundo dispensados ao amor e reavalia o que você poderia ter feito de muito mais util e que não se fosse em vão.
Por mais que se queira dizer o contrário, enquanto estmos amando, nossa imaginação fértil produz uma série informações e substâncias que acabamos por transformar em piadas sem graça ou cenas absolutamente ridículas, que a contraparte supostamente amada ou amante acaba por gracejar-se para que não seja evidente o ridículo que está presenciando ou mesmo para confraternizar com a pieguisse involuntária da contraparte.
Enquanto se ama supostamente deveria haver a reciprocidade da contraparte, mas quando o amor acaba, onde esteve então este amor? Se acabou não houve amor, portanto você amou sozinho.
Nada é mais ilusório do que amar. Pois tudo é um imenso faz de contas, onde acreditamos que o amor nunca vai acabar e quando acaba, e a realidade se faz presente, tudo o que resta são histórias.
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