domingo, 8 de junho de 2008

MINHA ALMA

MINHA ALMA

14/04/01

A sede me toma...

O gosto amargo em minha boca.

Tenho sede... e não é de água...

Frio. Abraça minh’alma.

Embebida numa taça de vinho...

Luzes nas trevas... eu vejo...

Translucidamente teu corpo.

Oscula-me a face ternamente.

Embebida em vinho...

Sinto... o gosto amargo em minha boca.

Frio... abraça minh’alma.

Vai contigo minha vida,

Sem que dela tenha aproveitado.

Atado as tuas dores... sede... minh’alma.

Insanas formas, delírios nocivos...

Que em teu cálice esconde.

Mais ainda que preso a ti...

Flerto com a liberdade... em minh’alma.

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