A noitada foi muuuuito duca!
Noite quase perfeita: Rock and Roll de primeiríssima qualidade, cerveja, alguns amigos, Matanza e chutar emos...
Como disse uma noite “quase” perfeita. Mas eu chego lá.
Vamos por etapas pra facilitar. Não se percam no meu estilo ”Tarantino” de ir e voltar.
A CASA:
Catedral não é uma casa mal localizada
O local não é grande, tem uma área do show, onde tem um palco (minúsculo) e um Bar. Existe uma pista de dança logo na entrada em separado mas o isolamento acústico é uma bosta.
O que tem de muito ruim lá é a falta de um sistema de troca de ar mais eficiente. Imaginem o cheiro que macho suado!
Antes do Show:
Bem, cheguei bem mais cedo, porque fui direto do trabalho, pra achar o lugar e ver se tinha um dogão pra comer por ali, e já fui vendo um monte de molecada infernal, cheiro de emos (eca) e logo me fez pensar que uma das bandas desconhecidas pudesse ser bandinha emo.
Visão do inferno essa bosta emo (eca).
Dei um role básico e achei uma padaria, que salvou minha fome e sede.
Os Shows:
A primeira banda foi Cervical, que toca, mas deixa muito a desejar no quesito letra. Não canta nada. Pelo menos nada de meu gosto. Acho que foi isso que deixou a pista de danças ao lado tão cheia.
A segunda banda foi Shileper High, uma banda de garagem de toca e canta pra caralho! Tocaram muito Green Day. Alias a essência do repertório deles era essa.
É uma banda de São Paulo que veio pra finalmente tomar o seu lugar e suprir a falta de bandas paulistas que não tocam mais, não pelo menos nos circuitos de show normais.
Bandas como 365, Golpe de Estado, Ira!(velhos tempos), Não Religião, Inocentes, deram lugar a essa banda que honra a bandeira e mostra que ainda tem muito rock pra tocar.
Infelizmente o palco não ajudava,mas mesmo assim tocaram muito.
Dentre outros hits o Rock Rockets incinerou a galera quanto tocou Comando dos Ramones e uma musica legendária entre as bandas paulistas principalmente do à letra diz: “...se você pensa que o rock and roll morreu...”. Excelente apresentação dos Rockets.
O que dizer do Matanza.
Acho que foi o lugar mais apertado que eles tocaram.
Apesar de ser uma banda carioca, por uma mera brincadeira do destino, o erro geográfico não impediu que eles fizessem um rock de altíssima qualidade.
E quem pensa que o show seria muito diferente dos cd´s, se deu muito mal. Claro que limitado por um micro palco a banda limitou-se a fazer o realmente faz de melhor. Tocar. E tocaram pra caralho!
Consegue imaginar um ogro enjaulado? Era o Jimmy no palco. Fúria e suor.
O maestro da vez regeu seu público suado até se encher e fechar o show sem bis.
Abrindo o show com Ressaca sem fim e encerrando com Interceptor V-6, tocaram tudo o que EU queria ouvir dentre elas, Bom é quando faz mal, Whisky para um condenado, Clube dos canalhas e Sabendo que posso morrer, dentre outras.
RESUMO DA ÓPERA
A noite foi quase perfeita.
Rock de primeira, alguns amigos e cerveja. Ficou faltando somente uma mina (ser ogro não está mais na moda).
Por algum tempo voltei aos meus 17 anos... no meio do bate-cabeça, agitando com um careca (sim eles ainda existem e eu sobrevivi p/ contar p/ meus filhos e netos), chutar, acotovelar e esmurrar emos (pra alguma coisa esses merdas tinham que servir).
Bandas como Matanza e Rock Rockets, trazem de volta o brio do rock nacional e tomam seu lugar justo e merecido fazendo história assim como as bandas Camisa de Vênus, Replicantes, Plebe Rude, Uns e Outros, dentre outras.
Espero que eles tenham tempo na agenda e incluam São Bernardo do Campo, no roteiro de shows, talvez no Espaço Lux, mesmo lugar onde o Within Temptation tocou, e com abertura da banda Hipnoid (www.hipnoid.com.br) dos meus amigos Carlos e John.
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