quarta-feira, 25 de junho de 2008

SOFTWARES LIVRES FICAM MENOS COMPLICADOS

Para proclamar a independência do seu PC
(Agência Estado) Qua, 25 Jun - 14h00

Para proclamar a independência do seu PC

Por Lucas Pretti e Rodrigo Martins

São Paulo, 25 (AE) - A profissional do terceiro setor Marcela Freitas, de 25 anos, usa porque quer liberdade. O estudante Gabriel Moreira, de 20 anos, porque tinha problemas no PC. O agente penitenciário Diógenes de Castro, de 28 anos, porque se encheu da mesmice. Até há pouco restrito a nerds e iniciados, o software livre sai do casulo e chega às pessoas "comuns".

Já surgem "leigos" que não querem nem saber o que é código de programação, mas que vêem o software de código aberto, com interface cada vez mais simples, como uma alternativa viável ao onipresente Windows e demais programas proprietários, muitos deles pagos. Também é uma opção para quem não quer mais usar softwares piratas.

Você já imaginou ter um PC totalmente "livre"? Se antigamente isso era sinônimo de complicação, programas como Ubuntu, BrOffice e Firefox tornaram ações como navegar na web, digitar textos, ouvir música e assistir a vídeos tão fáceis como no Windows, Office ou Internet Explorer.

"Ao descobrir isso, abandonei os softwares pagos e troquei tudo por programas livres", diz Marcela. "Assim não fico na mão de uma só empresa (a Microsoft). Sou livre, não pago nada e nem recorro à pirataria."

O maior ícone atual desse movimento é o Firefox, navegador de internet que pode ser instalado tanto em sistemas operacionais livres (o famoso Linux, do qual o Ubuntu é a versão mais bem-sucedida) como no próprio Windows. Na semana passada, o lançamento da versão 3.0 do programa mobilizou, em 24 horas, 8,3 milhões de pessoas, com 9 mil downloads por minuto. Em um dia, a nova versão já é usada por cerca de 4% dos internautas, aponta a Net Aplications.

Não é uma virada, nem mesmo algo que "abale" as estruturas da Microsoft. Mas já mostra uma tendência de as pessoas buscarem outras opções. Hoje, o Internet Explorer (que já vem integrado ao Windows), é usado por 73,75% dos internautas. O Firefox, por 18,4%. Mas o navegador livre cresce. Há dois anos, tinha 10,7%; o Explorer, 84,1%.

"Trabalhamos para que o software livre seja cada vez mais amigável, para ser uma alternativa", diz Fábio Filho, gerente do Ubuntu, um sistema operacional livre. "Queremos preservar o direito de escolha", diz o vice-presidente de marketing do Firefox, Paul Kim.

Conheça as alternativas livres mais populares, saiba como fazer para ter um PC totalmente (ou quase) livre e avalie se, no seu perfil, vale a pena. Também testamos a nova versão do navegador Firefox.

Fonte: http://br.tecnologia.yahoo.com/article/25062008/25/tecnologia-noticias-proclamar-independencia-pc.html

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Na minha humilde opinião, o chamados programas livres devem chegar a um nível de popularização inda maior para que possam ganhar muito mais espaço com os comsumidores comuns.

De forma alguma um usuário comum vai ficar entrando com linhas de código e comando. Ele Normalmente quer (ejá está acustumado a isso) a clicar no icone e a coisa executar por si só (desde que nada de anormal aconteça).

Quando os desenvolvedores entenderem que todo programa livre deve ser direcionado para um usuário comum e não para um programador com certeza esse novo produto ganhará destaque e com isso também haverão versões comerciais de seus produtos.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Tornado



É impressionante...




Mas observe bem... não parece o contorno de uma boca e um lingua que sai de dentro dela e vai lamber o chão?




Contornei (bem toscamente) para aqueles que tem dificuldade em enchergar...


domingo, 22 de junho de 2008

O alfabeto



Quando Deus estava para criar o mundo pela sua palavra, as vinte e duas letras do alfabeto desceram da terrível e augusta coroa de Deus onde haviam sido gravadas com uma pena de fogo flamejante, posicionaram-se em pé ao redor de Deus, e uma após a outra falou e pediu:

– Crie o mundo através de mim!
A primeira a vir à frente foi a letra Tav. Ela disse:

– Ó, Senhor do mundo! Seja da sua vontade criar o mundo através de mim, visto que é através de mim que o senhor dará a Torá a Israel pela mão de Moisés, como está escrito: “Moisés ordenou-nos a Torá.”

O Santo, bendito seja ele, respondeu e disse:

– Não.

– Por que não? – perguntou Tav.

E Deus respondeu:

– Porque nos dias que virão deverei colocar você como sinal de morte sobre as frontes dos homens.

Assim que Tav ouviu essas palavras da boca do Santo, bendito seja ele, retirou-se da sua presença desapontada.

A letra Shin deu um passo a frente e pediu:

– Ó, Senhor do mundo, crie o mundo através de mim, visto que o seu próprio nome, Shaddai, começa comigo.

Infelizmente Shin é também a primeira letra de Shav, mentira, e de Sheker, falsidade, e foi por isso desclassificada. Resh não teve melhor sorte: foi observado que ela era a letra inicial de Ra’, perverso, e de Rasha’, maligno, e diante disso a distinção de que ela desfruta por ser a primeira letra no Nome de Deus, Rahum, o misericordioso, em nada contava. Kof foi rejeitada porque Kelalah, maldição, pesa mais do que o fato de ser a primeira letra em Kadosh, o Santo. Em vão Tzade chamou a atenção para a palavra Zaddik, o Justo: havia Zarot, os infortúnios de Israel, testemunhando contra ela. A letra Pe tinha Podeh, redentor, em seu favor, mas Pesha, transgressão, refletia desonra sobre ela. Ayin foi declarada inadequada, porque embora comece ‘Anawah, humildade, faz a mesma coisa por ‘Erwah, imoralidade.

Samek disse;

– Ó, Senhor, seja da sua vontade começar a criação através de mim, pois o senhor é chamado como eu de Samek, o Sustentador de todas as coisas que tendem a cair.

Mas Deus disse:

– Você é necessária no lugar em que está, e deve continuar a sustentar todas as coisas que tendem a cair.

Nun é a primeira letra de Ner, “a lâmpada do Senhor”, que é “o espírito dos homens”, mas também de Ner, “a lâmpada dos ímpios”, que será apagada por Deus. Mem começa a palavra Melek, rei, um dos títulos de Deus, mas como é também a primeira letra de Mehumah, confusão, não teve chance de realizar o seu desejo. A reivindicação de Lamed trazia sua própria refutação. Ela apresentou o argumento de que era a primeira letra em Luhot, as tábuas celestiais dos Dez Mandamentos, esquecendo que as tábuas eram feitas em pedaços por Moisés. Kaf estava certa da vitória: tanto Kisseh, o trono de Deus, quanto Kabod, sua honra, e Keter, sua coroa, começam com ela. Deus teve de lembrá-la de que iria bater uma contra a outra as suas mãos, Kaf, em desespero pelos infortúnios de Israel. À primeira vista Yod parecia ser a letra apropriada para o princípio da criação, devido à sua associação com Yah, Deus, porém Yezer ha-Ra’, a inclinação para o mal, também acontecia de começar com ela. Tet identificava-se com Tob, o bem, porém o verdadeiro bem não é deste mundo; pertence ao mundo que está por vir. Het é a primeira letra de Hanun, o Gracioso; porém essa vantagem é vencida por seu lugar na palavra para pecado, Hattat. Zain sugere Zakor, lembrança, mas é ela mesma a palavra para arma, aquela que fere. Wav e He compõem o Inefável Nome de Deus, e são portanto exaltados demais para prestarem serviço no mundo terreno. Se Dalet representasse apenas Dabar, a Palavra Divina, teria sido usada, mas representa também Din, justiça, e sob o governo da lei sem o amor o mundo teria caído em ruína. Finalmente, a despeito de lembrar Gadol, grande, Gimel não foi escolhida, porque Gemul, retribuição, começa com ela.

Depois que as revindicações de todas essas havia sido negadas, a letra Bet aproximou-se do santo, bendito seja ele, e pediu diante dele:

– Ó, Senhor do Mundo! Seja sua vontade criar o mundo através de mim, levando-se em conta que os moradores do mundo dão louvor ao senhor através de mim, como é dito: “Bendito seja o

Senhor para sempre. Amém e amém”.

O Santo, bendito seja ele, atendeu imediatamente ao pedido de Bet.

– Bendito o que vem em nome do Senhor – disse ele.

E criou o seu mundo através de Bet, como é dito: “Bereshit [No princípio] Deus criou os céus e a terra”.

A única letra que absteve-se de fazer qualquer pedido foi a modesta Alef, e Deus mais tarde recompensou sua humildade concedendo a ela o primeiro lugar nos Dez Mandamentos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Tatuagem de mulher

NOTÍCIAS
Tatuagem de mulher
Desenhos finos e delicados passaram a ser descartados pelo público feminino que a cada ano aumenta em 60% sua freqüência nos estúdios de tatuadores



A ex-BBB e design de moda Bianca Jahara e algumas de suas 15 tatuagens.
Foto: Arquivo Pessoal.

VEJA MAIS:



Foto: Gabriel Oliveira
Arte milenar estampada na pele. No estúdio Leds Tattoo, em São Paulo.


A arte não reproduz o que vemos. Ela nos faz ver . A frase do escritor francês Paul Klee traduz a liberdade que todo indivíduo possui de analisar toda e qualquer manifestação de arte. E também de fazê-la. Uma dessas muitas manifestações são expostas com as tatuagens. Os desenhos permanentes existem há milhares de anos, fazendo parte da cultura de tribos indígenas, como a Maori, existente em países como Nova Zelândia e Polinésia, onde marcar a pele representa o grau de sabedoria de cada índio. Além disso, a tatuagem representa um momento que a pessoa deseja registrar.

Antes vista somente como coisa de homem , nos últimos anos, o número de mulheres procurando por tatuagens aumentou. De acordo com o Sindicato dos Estúdios de Tatuagem e Body Piercing (SETAP-BR), desde 2000, a cada ano há um aumento de cerca de 60% do público feminino na procura por estúdios de tatuagens.

Foto: Arquivo Pessoal
Uma das produções de Ana Idza.


O SETAP registra todos os estúdios do país, por meio de uma credencial, renovada a cada seis meses. Para associar um estúdio ao sindicato, o profissional precisa fazer cursos de Biossegurança e Esterilização, Fisiologia da pele e primeiros socorros. Para o estúdio, é necessário ter um alvará sanitário, esterilização por autoclave e pagar uma taxa de adesão, no valor de 50 reais. Além da legalização, o sindicato também contribui para a divulgação dos trabalhos, eventos relacionados e cursos técnicos para os tatuadores. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também registra todos os estabelecimentos e inspeciona o local e todo o material usado pelo tatuador.

A escolha do profissional é uma incógnita que muitos têm, quando resolvem fazer uma tatuagem. Sérgio Maciel, conhecido como Leds, há 25 anos tatua em São Paulo e recomenda que é necessário procurar conhecer a história do profissional, ver imagens de seus trabalhos, verificar os materiais, se as agulhas usadas são mesmo descartáveis e se o estúdio é limpo. São vários pontos a serem pesquisados, ao procurar um profissional. O tatuador precisa ser dedicado, ter um bom trabalho. O cliente tem que se certificar bem e ter referências de outras pessoas que já se tatuaram com o profissional , completa. O tatuador cobra de acordo com o desenho escolhido ou com o tempo gasto na produção. Para uma tatuagem pequena ou média, o valor varia entre 200 e 400 reais. Já um fechamento de braço, eu cobro em média 2 mil reais. Isso também acaba caindo no tamanho do braço, no número de sessões e se o desenho tem ou não muitos detalhes , explica Leds.

Cuidados e Curiosidades
No pós-tatuagem, o profissional coloca uma bandagem protetora e recomenda passar um creme ou pomada antiinflamatória, próprio para tattoos (feitos a base de bepantol). Depois de uma hora, o tatuado pode retirar o curativo e passar algumas camadas desse creme. Esse procedimento é feito até que forme a casca e ela caia. Sempre lave a tatuagem com água limpa e com sabonetes sem fragrâncias.

Evite:
- retirar a casca, pois prejudica no processo de cicatrização (quando a casca começar a cair, pode trocar o creme por uma loção branca, sem fragrância);
- luz direta do sol na tatuagem, durante duas semanas;
- piscina e praia;
- coçar ou ficar tocando a tatuagem.

Não se recomenda tatuar dentro da boca, pois a tinta não se fixa à pele e o desenho vai se deformando com o tempo. Partes exóticas, como pênis e vagina, no Brasil, é proibido pela Vigilância Sanitária que se tatue. Já na Europa, essa prática é legalizada.



A designer editorial, Solange Rennó, de 25 anos, possui três tattoos. Duas em cada tornozelo direito e uma grande nas costas. A primeira tatuagem que fiz, eu tinha 23 anos. Foi um girassol pequeno no ombro esquerdo, que depois foi a base para fazer a grande que tenho nas costas , conta. Depois que visitou uma convenção de tatuagens, Solange percebeu que os desenhos grandes ficam pesados de acordo com as cores usadas. Foi então que decidi por uma composição de girassóis e a fada em azul, pra contrastar com o amarelo das flores. As joaninhas vieram depois, também com a intenção de contraste entre as cores, pois estava faltando tons de vermelho , revela.

Já a Ex-BBB e produtora de moda Bianca Jahara possui 15 tatuagens e fez sua primeira tribal na barriga com 13 anos. Sempre gostei de tatuagens, desde muito nova. Vejo a tatuagem como forma de arte estampada na pele. Como uma roupa criada por um estilista ou uma jóia, que está 24 horas em mim. Acho sensual ter muitas tattoos , disse. Outros desenhos que Bianca tem são um raio atrás do braço esquerdo, dois laços de presentes, um em cada parte de trás das coxas, além do antebraço esquerdo inteiro fechado.

Ambas escolheram os profissionais por meio de indicações de amigos. A composição de girassóis, eu fiz com o tatuador do meu primo e de todos os amigos dele, depois de ter pesquisado todo o trabalho do profissional , comenta Solange. Bianca fez com diversos tatuadores. Hoje eu tomo muito cuidado, estudo muito bem os trabalhos do profissional e também o desenho. Antes eu escolhia o primeiro tatuador e escolhia o desenho na hora, coisa de criança , brinca.

Foto: Arquivo Pessoal
Cobertura de tatuagens mal feitas, especialidade de Ana Idza.


Arrependeu?

Uma moda que surgiu nos últimos anos, foi tatuar as letras iniciais do nome ou a foto da pessoa especial . Mas, no futuro, isso pode causar certo arrependimento e o desejo de retirar a tatuagem. O dermatologista César Clemente Cuono explica que a retirada não é 100% efetiva. Pode ser realizada uma dermo abrasão, que é um lixamento cirúrgico da região tatuada. Estas soluções normalmente deixam cicatrizes. A mais indicada, e que pode ter melhores resultados, é a remoção a laser. Porém, é importante que o cliente saiba que não é em todos os casos que a remoção é perfeita. O valor mínimo para cada sessão de retirada é de 300 reais , explica. O tom das cores influencia quando o cliente opta por cirurgia a laser. As cores escuras, normalmente pretas e azuis, possuem uma facilidade maior de remoção. Já as tatuagens com cores claras são mais difíceis de serem tiradas, por causa da absorção do laser ser mais fácil com cores escuras.

Caso o cliente não deseje esse procedimento, pode optar por fazer outra tatuagem. Ana Idza é especialista em coberturas e normalmente isso acontece, porque a tattoo antiga foi mal feita. Com o aumento do número de pessoas tatuando sem preparo e vocação, as pessoas buscam um profissional às vezes sem preparo nenhum, além da pesquisa de preços mais baixos, mas o barato pode sair muito caro. Eu consigo fazer com que a tatuagem fique um trabalho limpo, sem nenhuma marca do desenho anterior , ressalta a tatuadora.

A escolha do desenho depende do momento de cada pessoa, mas nunca esquecer que essa arte pode ficar estampada na pele para o resto da vida. Eu gosto sempre de fazer esta observação para quem esta começando a se tatuar: não faça por fazer, somente para ser um tatuado. Nunca faça tatuagens da moda, que passam, como desenhos animados ou personagens que você gosta no momento. Essas coisas passam e caem no ridículo. Se popularizam e depois fica como uma tatuagem sem criatividade. Imagina o que deseja e peça para o tatuador criar pra você sua própria arte , finaliza Bianca Jahara.

As mulheres são a maioria
Em 17 de junho, às 20h, estréia no People+Arts o Los Angeles INK, com Kat Von D. Com mais de dez anos de profissão e especialista em retratos em cinza e preto, Kat montou seu próprio estúdio, o High Voltage Tatoos.
Na sua equipe, as mulheres são maioria, com Hannah Aitchison e Kim Saigh. O único homem é o experiente Corey Miller.
A série mostra um pouco de como é a rotina de uma das cidades mais movimentadas dos Estados Unidos e as histórias das pessoas que procuram pela arte de Kat Von D.



Colaboraram:

Dr. Cesar Clemente Cuono - Médico Dermatologista

Ana Idza

Estúdio Cia. Da Tattoo

Leds Tattoo

Fonte: http://yahoo.guiadasemana.com.br/yahoo/iframe/channel_fotos.asp?id=11&cd_city=1&cd_news=39379&IMG=tattoo_01&nm=10

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Advertência

Instrumento disciplinar ou de repressão?

Pense nisso...

domingo, 15 de junho de 2008

"É hora de acordar deste sonho."


Sabedoria - 15/06/2008

"A verdade, nada mais é do que aquilo em que você acredita."

sábado, 14 de junho de 2008

A música moderna japonesa

Sexta-feira, 13 de Junho de 2008
A música moderna japonesa
Na última reportagem da série Olhar Japonês, você vai ver as influências ocidentais que o Japão absorveu e que agora manda de volta para nós em produtos musicais de grande sucesso.

Até mesmo no rock, o Japão absorveu influências ocidentais e as mandou de volta para nós em produtos musicais de grande sucesso. A música moderna japonesa e seu intercâmbio com o Brasil são tema da última reportagem da nossa série especial sobre a cultura japonesa.

Sons milenares perpetuam a tradição, mas a voz do Japão vai além.

Desde que o rock invadiu a ilha, notas de influência ocidental ecoam nas garagens.

As meninas do "Five, six, seven, eight´s", ganharam projeção cantando uma das músicas do filme "Kill Bill".

A banda está no documentário que esta jornalista fez sobre a cena underground de Tóquio.

Os japoneses saboreiam a liberdade do rock, sob influência dos anos 50 e 60.

"Eles acabam pescando coisas de um lado e do outro, reproduzindo, mas com um molho bem japonês. O rock japonês é uma coisa muito intensa mesmo, eles são muito sinceros, tocam como se cada show fosse ser o último da vida deles”, afirma Pamela Valente, cineata.

Caldeirão de influências que virou sucesso no Brasil. Até a coreografia das boates de Tóquio esquenta as baladas dos trópicos.

A sintonia ocidente-oriente produziu a mais improvável das misturas: uma japonesa que canta funk carioca.

"Conheci o funk numa festa de amigos brasileiros no Japão. Quando ouvi, disse: meu deus, isso é muito bom!"

Tigarah, que trocou a carreira de cientista política pela música, dançou até o "Créu" em São Paulo, ao lado da ídola, Deise Tigrona.

A banda brasileira fez o inverso. O repertório é de músicas de desenhos animados japoneses e “j-pop”, o pop de lá.

O vocalista, único não descendente de japonês, canta sem entender a língua.

"Decoro as letras, procuro ler sempre, ouvir bastante, que aí ela vai memorizando”, diz Eduardo Capelo, vocalista.

Mas foi com uma fórmula genuinamente japonesa que o país revolucionou a relação de muita gente com a música.

O karaokê, que transforma qualquer um em cantor, se espalhou pelo mundo. No país de origem, é uma maneira de descontrair.

"Os japoneses eles são muito regrados, tudo o que é regra tem que ser cumprido e no karaokê é a hora que você fala: eu posso pegar esse microfone do jeito que eu quiser e cantar o que eu quiser”, explica Renato Siqueira, especialista em cultura japonesa.

Mas nem todo karaokê é tão livre assim. Os próprios japoneses, sempre muito organizados, deram um jeito de encher a brincadeira de regras. Em concursos oficiais, que acontecem nos fins de semana em São Paulo, tudo é levado a sério. Os cantores ensaiam vários dias antes de subir ao palco.

A performance é avaliada por jurados, que seguem um regulamento. Os concursos distribuem troféus e têm figurino peculiar.

Só em São Paulo, são 250 associações e 10 mil cantores. A maioria canta o “enka”, música que fala de amor e separação, e ajuda a vencer a timidez.

"Japonês não consegue nem dar bom dia e ultimamente, graças ao karaokê, a gente está conseguindo dizer até boa tarde". Luiz Yuki, presidente da União Paulista de Karaokê.

Combinando influências, Brasil e Japão se afinam na música e fogem de todos os rótulos.

Fonte:http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20080613-323747,00.html

EU NÃO GOSTO DE NINGUÉM (DR. HOUSE)

Atualmente é minha combinação perfeita.

Eu Não Gosto de Ninguém

Matanza

Composição: Indisponível

Não me faça nenhum favor
Não espere nada de mim
Não me fale seja o que for
Sinto muito que seja assim

Como se fizesse a diferença
O que você acha ruim
Como se eu tivesse prometido
Alguma coisa pra você
Eu nunca disse que faria o que é
direito
Não se conserta o que já nasce com defeito
Não tem jeito
Não há nada a se fazer

Mesmo que eu pudesse controlar
a minha raiva
Mesmo que eu quisesse conviver
com a minha dor
Nada sairia do lugar que já estava
Não seria nada diferente do que sou

Não quero me veja
Não quero que me chame
Não quero que me diga
Não quero que reclame
Eu espero que você entenda bem
Eu não gosto de ninguém



sexta-feira, 13 de junho de 2008

Poesia japonesa

Quinta-feira, 12 de Junho de 2008
Poesia japonesa
Sugerir no lugar de dizer. Sem título, sem rima. Em poucas palavras, uma fotografia de um instante. O haikai é o tema da quarta reportagem da série Olhar Japonês.

As lembranças que o vento traz
Me sinto tão só

Da síntese vem a força da poesia tradicional japonesa. Que, quatro séculos depois de ganhar forma, virou assunto de sala de aula no Brasil.

O haikai no original japonês é quase uma fórmula matemática: Três versos de cinco, sete, e cinco sílabas.

“É esse desafio de conseguir colocar em 17 sílabas muita coisa, muito significado, muito sentimento", diz Mika Yagura, estudante.

Quando as palavras certas se encontram, dá orgulho. "Fazer essa síntese envolve essa simplicidade que o japonês tem. Então, me sinto feliz, talvez até honrada de estar aprendendo a pensar como japonês", fala Thais Froes, estudante.

Apenas estando aqui,
Estou aqui,
E a neve cai
Kobayashi Issa

"O haikai é um poema da sugestão, você sugere, não diz. E isso na verdade é uma essência da arte japonesa”, jô takahashi, Fundação Japão.

Para escrever um haikai, é preciso abrir mão de expressar diretamente os sentimentos. Amor, alegria, tristeza nunca aparecem com essas palavras. São os elementos da natureza que simbolizam o estado de espírito. O ciclo das quatro estações lembra que nada é para sempre, tudo tem um fim. Assim é o haikai:

Breve e sutil,
Do outono ao verão,
Como a vida.

A referência a uma das quatro estações, que no Japão são bem definidas, é indispensável no haikai tradicional.

A flor de cerejeira, ou sakura, símbolo do país, é uma das palavras que sugerem primavera.

"A cerejeira floresce de uma forma, digamos, muito rápida e também as flores perecem num período muito curto, isso tem um sentido, da necessidade, por exemplo, das pessoas fazerem o melhor naquele tempo que é concedido", analisa Minoru Naruto, professor de arquitetura.

Flores de cerejeira no céu escuro
E entre elas a melancolia
Quase a florir
Matsuo Bashô

Com haikais como este, Matsuo Bashô, se tornou o grande nome da poesia japonesa.

No século 17, Bashô uniu o haikai ao pensamento zen. Ensinamentos budistas, como viver o presente, buscar a essência e valorizar a contemplação também estão presentes no haikai.

"Você fica contemplando a natureza e de repente as coisas se equilibram dentro de você de tal forma, que o haikai vem, te acontece, como o piscar de um vagalume”, diz Alice Ruiz, escritora.

Engano amigo
Tenho a impressão
Que a lua vem comigo
Alice Ruiz

Há 40 anos, a escritora Alice Ruiz faz do haikai uma prática zen. E ensina os segredos da poesia japonesa.

"Não intelectualizar, isto é, não colocar teu pensamento sobre as coisas, mas procurar fazer um registro do que está sendo visto", explica Alice Ruiz.

A concisão do haikai, que desembarcou no Brasil com os primeiros imigrantes, conquistou os modernistas, como Oswald de Andrade.

O mar urrava
como um fauno
após o coito
Oswald de Andrade

Guilherme de Almeida gerou polêmica ao acrescentar título e rima ao poema.

O pensamento
O ar. A folha. A fuga.
No lago, um círculo vago.
No rosto, uma ruga.
Guilherme de Almeida

Quebrando regras, os poetas brasileiros tropicalizaram a poesia japonesa. A marca de Paulo Leminski, um dos maiores entusiastas do haikai, era a irreverência.

Confira
Tudo que respira
Conspira
Paulo Leminski

É de Millôr Fernandes um haikai de despedida.

Passeio aflito,
Tantos amigos
Já granito
Millôr Fernandes

Profundo e conciso, o haikai se renova no ritmo acelerado do mundo.

"Nós vivemos um tempo sem tempo, nós não temos mais tempo pra nada. O que precisamos aprender é dizer o suficiente em poucas palavras, que é exatamente o que o haikai nos ensina", avalia Alice Ruiz.


Fonte: http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20080612-323672,00.html

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Arquitetura japonesa

Quarta-feira, 11 de Junho de 2008
Arquitetura japonesa

Alguns dizem que o melhor retrato de uma civilização é a arquitetura: construções são expressões sólidas e duradouras de uma cultura.

A arquitetura japonesa traz milênios de experiência, traduzida em linhas simples, cheias ao mesmo tempo de simbolismo e serenidade. Ela é o tema da terceira reportagem da série sobre a cultura japonesa.

O espaço onde vivem é cheio de simbolismos. Dividir cada centímetro, uma equação que todo japonês aprende desde criança.

Com 337 habitantes por quilômetro quadrado, 15 vezes a densidade demográfica brasileira, o Japão espreme idéias e repensa a moradia do futuro.

Ambientes transparentes revelam um conceito da arquitetura de vanguarda. "O imaterialismo, ou seja, o espaço é quase contínuo de ponta a ponta, por exemplo, hoje estão estudando muito a coluna de acrílico, de plástico", explica Ruy Othake, arquiteto.

Arranha-céus com amortecedores à prova de terremotos são a versão "high tech" da luta do país para domar a natureza... Arrasadora e inspiradora.

Há séculos, o Japão descobriu na madeira um alicerce. As colunas suspensas protegem dos alagamentos. A estrutura de encaixes, sem pregos, funciona como uma mola.

"A estrutura é concebida para ser flexível e conseguir suportar os abalos que ocorrem", diz Eduardo Nakashima, arquiteto.

Réplica do palácio de Kutsara, em Kyoto, o Pavilhão Japonês de São Paulo traduz a influência da arquitetura tradicional japonesa no Brasil.

O tamanho dos cômodos é medido pelos tatames. "Por exemplo, essa sala que estamos têm oito tatames e as casas são múltiplos do tamanho do tatame", explica Nakashima.

Estilo e sabedoria milenares que muitos brasileiros e imigrantes como seu Hiragami trazem para dentro de casa. "No verão, o tatame deixa o ambiente fresco e no inverno, esquenta. O ambiente da casa fica o ano inteiro na mesma temperatura. Hoje a tecnologia esquenta e esfria tudo com máquina, mas antigamente não existia isso, então, o pessoal pensava”, diz Fumio Hiragami, produtor rural.

Outra marca é a versatilidade, ambientes multiplicados por divisórias e portas de correr. Concepção que um arquiteto pôs em prática ao projetar a casa. Sapatos ficam do lado de fora.

"Na hora que entra em casa, está entrando em outro mundo, então, daí, este ato de tirar o sapato. Também por uma questão de praticidade, de viver no chão, no tatami uma questão de higiene também”, fala Ricardo Miura, arquiteto.

Admiradora de materiais naturais, como palha, fibra, papel e bambu, Valéria decorou a casa em estilo japonês, uma homenagem ao pai.

“As casas japonesas têm as portas mais baixas porque as pessoas se abaixam pra entrar, num ato de humildade, uma coisa mais simples, eu acho que o ambiente japonês lembra isso", fala Valéria Nakano, advogada.

Do telhado que dá vazão à chuva forte, às varandas que ventilam o ambiente, ligar a casa à natureza é essencial para os japoneses. Essa preocupação deu uma dimensão especial à arte do paisagismo.

Como a arquitetura, o jardim japonês tem raízes na China, mas adquiriu uma estética própria. A harmonia brota de linhas assimétricas. Um jogo de proporções e contrastes garante o equilíbrio e convida à contemplação.

Imaginação e espiritualidade. No jardim zen budista, as pedras representam quedas d´água. A areia, o mar e suas ondas.

Na versão mais conhecida dos jardins, pedras sugerem caminhos ao visitante. A lanterna de pedra simboliza a tradição. O bambu, flexibilidade. E a ponte, amadurecimento. A água é o curso da vida.

É diante do jardim que a família Okada reverencia os antepassados e recebe os amigos. "No Japão eles dizem que jardim tem o significado de boas vindas às pessoas que chegam à sua casa, e eu creio que este jardim também retrata isso da gente acolher as pessoas também com esse carinho", Rumiko Okada, dona de casa.

Dentro e fora da casa japonesa não há excessos. O luxo é raro. Mas a beleza está sempre ali, pronta para ser sutilmente descoberta por quem sabe apreciar o detalhe.

"Várias manifestações culturais, da poesia até a arquitetura existe essa coisa da singeleza. Talvez isso faça parte do espírito japonês de ter uma simplicidade elegante, eu acho que é isso. Uma serenidade”.

Na quarta reportagem da série, a arte de dizer muito com pouquíssimas palavras. A concisão é a principal marca do haikai. A tradicional poesia japonesa influenciou vários poetas brasileiros e inspira muitos jovens. Em sala de aula, eles aprendem a escrever e a pensar como os japoneses.


Fonte: http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20080611-323597,00.html

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O mundo dos Mangás







O mundo dos Mangás









Foi-se há muito, há muito, o tempo em que se ridicularizava os heróis de desenhos animados e histórias em quadrinhos japonesas.

Mangás e animês conquistaram um público universal, baseados em valores que também são universais. E é justamente o universo pop do Japão, o tema da segunda reportagem da série sobre cultura japonesa.




Veja outras reportagens da série.

Uma mina de ouro brota do papel-jornal e projeta para o mundo a face pop da potência tecnológica.

Pelos traços do desenho, o Japão dos bits e bytes se impõe também como exportador de cultura.

"O mangá está aí com força total hoje dominando boa parte do mercado, deixando até heróis tradicionais americanos pra trás. Hoje é um fenômeno mundial", diz Marcelo del Greco, editor de mangá.

O tempero das histórias é o caráter humano dos personagens. Nesse mundo de fantasia, os heróis envelhecem e sofrem como qualquer mortal.

“Eu gosto bastante das histórias, do fato dos personagens serem bem humanos e passarem coisas que a gente passa no nosso cotidiano. Por isso a gente se identifica bastante com eles”, explica Açunciara Azima, professora de mangá.

Essa química que vende mais de um bilhão de revistas por ano no Japão, criou um exército de aficionados no Brasil.

Oito anos depois de produzir os primeiros mangás, as editoras daqui despejam, em média, 200 mil exemplares nas bancas todo mês.

Lendo os quadrinhos, Jefferson aprendeu o idioma do pai. Hoje, mantém uma coleção de 500 títulos.

"Os valores são bastante realçados nos mangás assim, a honra, a dignidade, a amizade, esse tipo de valor que eu acho atrai o japonês e também quem não é japonês", diz Jefferson Kayo, colecionador de mangá.

A palavra mangá foi usada pela primeira vez em 1814 pelo artista Katsushita Hokusai para batizar uma coleção de gravuras.

A forma atual surgiu depois da segunda guerra, pelas mãos de Osamu Tezuka, o maior quadrinista japonês.

Aos poucos, os personagens, que eram parecidos com os dos comics americanos, ganharam estilo próprio.

Como em qualquer publicação japonesa, é de trás para frente que se lê um mangá. As páginas são viradas da esquerda para a direita. A fórmula é bem definida: capa e algumas páginas coloridas. O resto, em preto e branco.

Uma linguagem cinematográfica, em que parte da história é contada apenas com imagens, e as linhas dão sensação de velocidade. Os personagens têm características marcantes: são magros, têm pernas alongadas, cabelos pontudos e, o mais importante: olhos grandes, que expressam sentimentos.

"Eles desenham olho grande porque para o oriental é a janela da alma, então, você olha pra dentro da alma do personagem", explica Careimi Assmann, pesquisadora de animé.

Sem cerimônia, muitos aparecem sem roupa. Mangás eróticos são apenas uma categoria do mercado, que tem publicações específicas para meninas e meninos.

Fã de histórias de aventura, Tiago quer virar profissional. Ele é um dos 500 alunos que passaram por uma escola de desenho de mangá, em São Paulo.

Enquanto não consegue uma editora, imprime e vende em eventos as revistas que produz.

"É uma coisa que está crescendo e eu acredito que é uma coisa que vai continuar crescendo. O principal é fazer, produzir, praticar muito, ter um trabalho bom, consistente, sólido", Thiago Spykid, designer gráfico.

Assim como os americanos, o sucesso também fez os japoneses trilharem o caminho dos quadrinhos para as telas.

As animações produzidas a partir dos anos 60 conquistaram o mundo na década de 90.

As histórias mantêm viva a tradição, abordam problemas de relacionamento, e exploram o sobrenatural.

Com o sofisticado "A viagem de Chihiro", os animês fizeram até Hollywood se curvar. O filme ganhou o Oscar de animação em 2003, batendo concorrentes americanos.

Às vezes o animê ganha carne e osso. “Essa aqui é a Jô de Bakuretsu Tenshi ou Burst Angel. A Jô é como se fosse uma soldada assim, ela foi treinada, ela nasceu pra lutar, é uma guerreira nata”, diz Lola Louro, estudante.

Jô, na verdade é Lola, praticante de cosplay, uma brincadeira em que ganha quem fica mais parecido com os ídolos dos quadrinhos e desenhos animados.

Em feiras como o Mercado Mundo Mix, essa turma libera a criatividade. A fantasia se completa com uma performance. E pra quem acha tudo isso meio esquisito, Lola ou Jô de Bakuretsu Tenshi esclarece:

"Tem gente que pensa: ai meu Deus do céu, eles são loucos, se vestem assim durante o dia, não, isso não existe, a gente faz isso pra se divertir, é um hobby com qualquer outro, só que a gente é o nosso próprio herói durante um dia", diz.

Se você gosta de mangás, pode criar suas próprias histórias e personagem e enviar para o e-mail: japaonojg@redeglobo.com.br. Os melhores serão publicados no site do Jornal da Globo.

Na reportagem de amanhã, a milenar arquitetura japonesa. E os novos conceitos que estão saindo das pranchetas dos arquitetos de vanguarda.

O uso de materiais naturais que ajudam a manter a temperatura agradável o ano todo. E a relação do homem com a casa e com o jardim - espaços cheios de simbolismos.



Fonte: http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20080610-323529,00.html

terça-feira, 10 de junho de 2008

Intolerância Racial - Hora de dizer CHEGA!

Vamos por partes.

Primeiro a noticia.





10/06/2008 - 19h09 - Atualizado em 10/06/2008 - 20h19



Grupo espanca jovem de 23 anos no interior de SP



Rapaz agredido foi cercado por oito homens que o espancaram por cerca de um minuto.
Vítima foi levada para o Hospital de Sorocaba e corre risco de morrer.




Do G1, com informações do SPTV entre em contato





Um grupo de oito jovens espancou um rapaz em Sorocaba, a 100 km da capital paulista. O jovem agredido tinha 23 anos e foi cercado e agredido a socos e pontapés pelo grupo há cerca de dez dias. Mesmo após cair, as agressões não cessaram. Dois agressores chegaram a pular na cabeça do ferido.





Veja o site do SPTV





O rapaz foi espancado pelo grupo por mais de um minuto. Ele está em coma no Hospital Regional de Sorocaba, para onde foi levado com traumatismo craniano, e corre risco de morrer. A polícia investiga a causa da briga e até por volta das 19h tinha identificado um dos agressores.



Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL596284-5605,00-GRUPO+ESPANCA+JOVEM+DE+ANOS+NO+INTERIOR+DE+SP.html





Bem... Agora a pergunta que eu faço é: ATÉ QUANDO?



Não vou demonstrar minha indignação com o assunto, mas vou evidenciar o que não é feito.



Você vai esperar até que seja com você ou alguém de sua familia?



Quando todos os argumentos acabarem você ainda vai fazer de conta que está tudo bem?



Minha resposta a essas perguntas é simples.



LUTE!



É HORA DE RESISTIR!



http://br.youtube.com/watch?v=jym-RtHHG0s

Será que a percepção é tão pequena a ponto de não se tocarem que em um pais de proporções continentais onde a maioria da população é de negros e mestiços, não se cabe mais esse tipo de acontecimento?
A organização é a forma de se responder.
De uma forma ou de outra.
Fica a seu critério.

Olhar japonês

Segunda-feira, 09 de Junho de 2008
Olhar japonês
Cem anos atrás quem tentava descrever quem fez o Brasil não precisava se preocupar com japoneses.

Hoje é impossível falar do que somos, sem pensar no que nos trouxe um século de imigração vinda do Japão.

O Jornal da Globo começa nesta segunda-feira a exibição de uma série especial de reportagens sobre o Japão que se tornou Brasil.

E nossa maneira de expressar admiração é dizer uma palavra japonesa que não precisa de tradução para brasileiros.

Arigatô.

Começamos examinando a capacidade da cultura japonesa de absorver as importações ocidentais e transformá-las em referências para nós, no campo da moda.

Moda e vestuário é a primeira reportagem da série especial que o jornal da globo exibe, a partir de hoje, em comemoração aos cem anos da imigração japonesa.

Impossível passar despercebida. A última moda do Japão desfila também nas ruas de São Paulo. Diante da "elegância indiscreta dessas meninas", o estranhamento é inevitável.

Produto de exportação, releitura de influências ocidentais. A moda japonesa tem nas “Lolitas” um dos maiores símbolos.

“Uma coisa rococó, feminina, delicada”, diz Kemi Maksuda, comerciante.

E que tal o estilo "decora"? O termo vem da decoração de árvores de Natal.

“Você se liberta, você coloca tudo o que tem vontade de uma vez, não se preocupa se está combinando, se vai combinar a meia com a saia, você simplesmente se monta e sai feliz”, afirma Lea Bertolin, designer de moda.

O que aqui causa espanto foi incorporado à paisagem do bairro de Harajuku, em Tóquio. O epicentro do universo fashion japonês exagera na originalidade.

"A sociedade japonesa é muito homogenizadora, ela controla realmente muito a juventude o meio da moda rua, do street fashion no Japão, é um movimento alternativo e ao mesmo tempo é uma válvula de escape social lá", afirma Cristiane Sato, especialista em cultura japonesa.

Rebeldia dentro de regras. Lá como aqui, a maioria das roupas é de grifes, que levam boa parte da mesada de Hannah.

"Você é jovem agora, então se diverte agora que você é jovem, fica mais bonita que você puder e depois essa fase vai acabar e você vai ter uma vida séria", fala Hannah Nunes, estudante.

O consumismo na moda japonesa enche o bolso de estilistas brasileiros. Dono de uma loja em Tóquio, o estilista Alexandre Herchcovitch planeja abrir filiais em breve.

"O consumidor japonês é um consumidor extremamente aberto a novidades. Ele sempre quer mudar, e se diferenciar um do outro, acho que porque eles são muito parecidos, a roupa ajuda a um ser diferente do outro", afirma Herchcovitch.

Durante muito tempo, a moda no Japão foi usar o mesmo tipo de roupa: o quimono, símbolo de uma cultura que valoriza o coletivo. Entre os séculos 17 e 19, o chamado período Edo, o país se fechou para o mundo em busca de uma identidade própria e produziu peças como essas, consideradas patrimônio nacional.

Os quimonos ganharam a forma atual e se transformaram em obra de arte. O tecido virou tela. Adquiriu acabamento sofisticado. Um refinamento retratado em pinturas.

Orgulho deixado de lado quando o Japão foi forçado a abrir os portos no século 19. Para ser aceito pelo ocidente como nação civilizada, o país obrigou funcionários públicos e militares a usar roupas ocidentais.

O resgate das raízes só veio a partir dos anos 80. Inspirados na estrutura dos quimonos, estilistas como Kenzo, Yamamoto e Issey Miyake influenciaram o mundo: uma moda alinhada com tecnologia e experimentalismo.

"Acima de tudo, a desconstrução. São roupas que você percebe como que fragmentos que se unem, uma colagem de idéias, cria uma possibilidade que até então não tinha sido explorada em moda”, afirma Jun Nakao, estilista.

O quimono tradicional perdeu espaço, mas não o valor afetivo. A realeza lá e os "súditos" aqui se casam à moda antiga. "Acho natural, já que vou casar com uma japonesa, tem que casar de quimono", brinca um casal de noivos.

Sobre o tatami, como manda o figurino, dona sumiê guarda a tradição. Uma das únicas costureiras de quimonos do Brasil traz do Japão a matéria-prima.

Sorriso fácil, diz que prefere lucrar menos para que os descendentes possam comprar mais trajes típicos.

Do clássico ao extravagante, do mínimo ao máximo. O Japão veste o mundo com extremos. "O que tem de mais vanguarda no Japão é a falta de medo de misturar elementos, do plástico a seda, do tradicional ao contemporâneo, do pop ao clássico, você tem todas as vertentes da moda", avalia Rosali Bizari, especialista em moda oriental.


Fonte: http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20080609-323453,00.html

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Filmes recriam vida de Ian Curtis e do Joy Division

09/06/2008 - 16h01

Ricardo Feltrin indica melhores opções do cinema; veja comentário

da Folha Online

Três longas, que fazem parte da programação das principais salas de cinemas, são boas opções para quem gosta de assistir a bons filmes. O primeiro, o canadense "Longe Dela", da diretora Sarah Polley, conta a história de uma mulher que sofre de Alzheimer. Já "Control" e "Joy Division" retratam a vida de Ian Curtis, o depressivo vocalista e líder da banda Joy Division.

O editor-chefe da Folha Online, Ricardo Feltrin, sugere três longas em cartaz. Confira as críticas neste videocast.

"Joy Division", do diretor Grant Gee, um dos grandes sucessos do festival "É tudo verdade", realizado em março deste ano, mostra depoimentos dos três integrantes ainda vivos do lendário grupo Joy Division: Bernard Sumner (guitarra), Peter Hook (baixo) e Stephen Morris (bateria).

Liderados pelo vocalista e letrista Ian Kevin Curtis, eles mudaram a chamada "atitude" do Pop Rock no final da década de 70 e influenciaram arranjos e harmonias de bandas em toda a década seguinte --Echo & The Bunnymen e Talking Heads, entre outros.

O documentário chega ao mesmo tempo que "Control", outro filme sobre os músicos. Este lançamento traz uma leitura sobre o processo criativo do depressivo Curtis, mas a ênfase é sobre sua vida amorosa. É baseado nos relatos de Deborah Curtis, viúva do artista. O cantor sofria de epilepsia, doença que o levou à profunda depressão, mas que jamais interferiu em seu talento. Esses dois filmes têm classificação etária para 14 anos.

Outra sugestão que a Folha Online indica esta semana é "Longe Dela". Protagonizado pela ainda bela Julie Christie e ator Gordon Pinsent. O filme conta a história de uma mulher doente, com Alzheimer, que é obrigada a se internar, enquanto vê a demência destruir seu cérebro e sua vida. Seu marido, um professor, se desespera enquanto relembra o passado do casal. Esse filme tem classificação para 12 anos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u409720.shtml

Peça da exposição 'O Florescer das Cores: A Arte do período Edo'

Agência Estado - Seg, 09 Jun, 02h40
Peça da exposição 'O Florescer das Cores: A Arte do período Edo', que está na Pinacoteca do Estado de São Paulo, na capital paulista, e fica em cartaz até dia 22 de junho. A exposição traz peças de mais de 15 museus japoneses e retrata a cultura do país no período conhecido como Edo.

A Fada Irlandesa do Sexo


1. Sexo, um tratamento de beleza muito eficaz! Testes científicos descobriram que quando a mulher faz sexo ela produz quantidades de 'estrogênios' os quais deixam o cabelo brilhoso e a pele macia.

2. Gentilmente, fazer amor reduz as chances de sofrer dermatites, rachaduras e manchas de pele.
O suor produz limpeza dos poros e faz sua pele brilhar.

3. Fazer amor faz queimar aquelas calorias acumuladas durante o jantar romântico.

4. Sexo, sem dúvida, um dos esportes mais seguros que se possa imaginar. Alonga os membros
e tonifica todos os músculos do corpo. Muito mais agradável do que nadar 20 vezes na piscina, ou correr 20 quadras, e ainda não se precisa de sapatos especiais!

5. Sexo, a cura instantânea para a 'fossa'. Sexo produz endorfina nas veias arteriais produzindo um senso de euforia e dando a você um sentir de 'bem com a vida'.

6. Quanto mais sexo você tem, tanto mais você pode oferecer. O corpo sexualmente ativo exala grandes quantidades de químicos chamados 'feromônios'. Estes sutis perfumes sexuais deixam o sexo oposto louco!

7 . Sexo, o tranquilizante mais seguro do mundo, 10 VEZES MAIS EFETIVO DO QUE O VALIUM!

8. Beijar cada dia faz evitar idas ao dentista. Beijar encoraja a saliva a mover a comida dos dentes e abaixa o nível de acidez bucal que causa a cárie, prevenindo o acúmulo da placa.

9. Sexo na realidade acaba com a enxaqueca. Uma boa sessão de amor pode exterminar as tensões que bloqueiam os vazos sangüíneos do cérebro!

10. Muitas sessões de amor podem aliviar nariz entupido. Sexo, um anti-istamínico eficaz. Pode ajudar no combate à asma e nas febres alérgicas.

Recebi isso por email. Lógicamente retirei a parte da corrente que o acompanhava.

E as vezes me pergunto: minha mente é assim?

domingo, 8 de junho de 2008

Eu queria mais tempo...

Diga o que tem que ser dito agora...

Deixe para depois e não tenha tempo para arrepender-se.

A verdade sobre Amy Winehouse!

Vocês se lembram de uma série de desenho animado chamada "OBLONGS"?

Pois é... ciêntistas australianos e pesquisadores hungaros descobriram a verdade sobre essa família.

O mundo ficou estarrecido ao descobrir que a cantora Amy Winehouse na verdade é uma Oblong.

A semelhança é algo incontestável.

Os cientistas e pesquisadores aguardam apenas os exames de dna para confirmação de paternidade.

O que os intriga agora é saber como Amy foi separada da família.

MINHA ALMA

MINHA ALMA

14/04/01

A sede me toma...

O gosto amargo em minha boca.

Tenho sede... e não é de água...

Frio. Abraça minh’alma.

Embebida numa taça de vinho...

Luzes nas trevas... eu vejo...

Translucidamente teu corpo.

Oscula-me a face ternamente.

Embebida em vinho...

Sinto... o gosto amargo em minha boca.

Frio... abraça minh’alma.

Vai contigo minha vida,

Sem que dela tenha aproveitado.

Atado as tuas dores... sede... minh’alma.

Insanas formas, delírios nocivos...

Que em teu cálice esconde.

Mais ainda que preso a ti...

Flerto com a liberdade... em minh’alma.

CANÇÃO DE NINAR

CANÇÃO DE NINAR – 11/05/08

Dorme menina triste Quero tu’alma.

Sonhas com a floresta encantada,

De onde os pássaros cantarolam.

São sinfonias alegremente fúnebres,

Que sob o acompanhamento das folhas secas,

Escarra o lagarto, antes de terminar sua janta.

Dorme menina triste Quero tu’alma.

Estou na tua cama, acalme-se.

Minha varinha de condão arrancará suas vísceras.

Esqueça-se de tudo, dorme tranqüila.

Ouçais o som da cachoeira.

Derramas o sangue em lindas cascatas.

Dorme menina triste Quero tu’alma.

Abraça teu alvo travesseiro e colore rubramente.

Pintura suave, graciosa angelical,

Mosaico vivo, por enquanto.

Definha lentamente esculpindo belezas torpes.

Dorme menina triste Quero tu’alma.

Tua boca roxeada de frio,

Solitária em teu ultimo leito.

Faço-te companhia, não se preocupe.

Observar-te-ei moribunda e esquálida,

E anotarei em teu epitáfio teus desejos.

Dorme menina triste Quero tu’alma.

Esperarei por ti, para oscular-te a face.

Lamber-te-ei tuas pulorentas chagas.

Não se preocupe, não está mais só,

Farei companhia a ti pela eternidade.

Dorme menina triste Quero tu’alma.

Sufoque-se com tua derradeira lágrima,

Teu vomito não fará mais isso.

Dorme menina triste.

O sono dos bravos.

O reino dos justos.

Quero tua alma.

Dorme menina triste...

Dorme...

PERFUME DE MULHER

PERFUME DE MULHER

30/10/01

Perfume de mulher é o teu cheiro... teu perfume.

Negros são teus cabelos, pinceis são seus dedos;

Pintarei com eles, pois mergulharei em tinta,

Que é teu gozo, sobre a tela que é a nossa cama.

Perfume de mulher tem teu cheiro;

Que tem cheiro doce e sabor salgado.

Do teu suor, evidenciando, transpiras...

É o quarto ou o grito abafado?

Perfume tem teu cheiro.

De sorrisos e coisa louca, tem tua face,

Que não esconde o espasmo, o suspiro...

Ou mais um gozar.

Mulher tem seu perfume...

Frasco melhor não há.

Tantos modelos, tantas embalagens.

Não saberei nunca quando parar de experimentar.

Mulher tem...

Gozo com cheiro, aroma de perfume.

Modelos e frascos, embalagens mil.

Perfume... não tem... mulher.

Mulher é o teu cheiro, teu perfume de mulher.

Se desdobra inteira, e no final, ainda ficas de quatro,

Exibe teu sexo, com amor e perversão, uma flor;

Desabrocha e exala teu cheiro, tua fragrância, teu perfume de mulher.

Sabedoria - 22/05/2008

Não ame.

Amar dá trabalho.

Amar é perder tempo.

Amar não é engraçado.

Amar é solidão.

Amar é ilusório.

Muito embora enquanto esteja amando seja ótimo e você ache que valha a pena, quando o amor termina, você em seu bom senso descobre que todo aquele seu trabalho foi jogado fora.

Todo tempo dispensado a pessoa amada, quando ao término deste suposto amor, você em seu intimo revisa todas as frações de segundo dispensados ao amor e reavalia o que você poderia ter feito de muito mais util e que não se fosse em vão.

Por mais que se queira dizer o contrário, enquanto estmos amando, nossa imaginação fértil produz uma série informações e substâncias que acabamos por transformar em piadas sem graça ou cenas absolutamente ridículas, que a contraparte supostamente amada ou amante acaba por gracejar-se para que não seja evidente o ridículo que está presenciando ou mesmo para confraternizar com a pieguisse involuntária da contraparte.

Enquanto se ama supostamente deveria haver a reciprocidade da contraparte, mas quando o amor acaba, onde esteve então este amor? Se acabou não houve amor, portanto você amou sozinho.

Nada é mais ilusório do que amar. Pois tudo é um imenso faz de contas, onde acreditamos que o amor nunca vai acabar e quando acaba, e a realidade se faz presente, tudo o que resta são histórias.

O Show - ***Cervical***Shileper High***Rock-Rocket***Matanza***

A noitada foi muuuuito duca!

Noite quase perfeita: Rock and Roll de primeiríssima qualidade, cerveja, alguns amigos, Matanza e chutar emos...

Como disse uma noite “quase” perfeita. Mas eu chego lá.

Vamos por etapas pra facilitar. Não se percam no meu estilo ”Tarantino” de ir e voltar.

A CASA:

Catedral não é uma casa mal localizada em Santo André – São Paulo, mas tem suas peculiaridades para um show desse porte. A casa tem um banheiro para homens e um para mulheres... são pequenos e não tem estrutura para grandes lotações. O bar é bom, mas o goró é caro, e as porções também. Não tem lanche, logo...

O local não é grande, tem uma área do show, onde tem um palco (minúsculo) e um Bar. Existe uma pista de dança logo na entrada em separado mas o isolamento acústico é uma bosta.

O que tem de muito ruim lá é a falta de um sistema de troca de ar mais eficiente. Imaginem o cheiro que macho suado!

Antes do Show:

Bem, cheguei bem mais cedo, porque fui direto do trabalho, pra achar o lugar e ver se tinha um dogão pra comer por ali, e já fui vendo um monte de molecada infernal, cheiro de emos (eca) e logo me fez pensar que uma das bandas desconhecidas pudesse ser bandinha emo.

Visão do inferno essa bosta emo (eca).

Dei um role básico e achei uma padaria, que salvou minha fome e sede.

Os Shows:

A primeira banda foi Cervical, que toca, mas deixa muito a desejar no quesito letra. Não canta nada. Pelo menos nada de meu gosto. Acho que foi isso que deixou a pista de danças ao lado tão cheia.

A segunda banda foi Shileper High, uma banda de garagem de toca e canta pra caralho! Tocaram muito Green Day. Alias a essência do repertório deles era essa.

A meia noite em ponto, Rock Rockets estava no palco. Ouvi o cd. É muito bom. Mas o show foi do caralho! Muito do caralho!

É uma banda de São Paulo que veio pra finalmente tomar o seu lugar e suprir a falta de bandas paulistas que não tocam mais, não pelo menos nos circuitos de show normais.

Bandas como 365, Golpe de Estado, Ira!(velhos tempos), Não Religião, Inocentes, deram lugar a essa banda que honra a bandeira e mostra que ainda tem muito rock pra tocar.

Infelizmente o palco não ajudava,mas mesmo assim tocaram muito.

Dentre outros hits o Rock Rockets incinerou a galera quanto tocou Comando dos Ramones e uma musica legendária entre as bandas paulistas principalmente do à letra diz: “...se você pensa que o rock and roll morreu...”. Excelente apresentação dos Rockets.

Enfim, o tão esperado show do Matanza.

O que dizer do Matanza.

Acho que foi o lugar mais apertado que eles tocaram.

Apesar de ser uma banda carioca, por uma mera brincadeira do destino, o erro geográfico não impediu que eles fizessem um rock de altíssima qualidade.

E quem pensa que o show seria muito diferente dos cd´s, se deu muito mal. Claro que limitado por um micro palco a banda limitou-se a fazer o realmente faz de melhor. Tocar. E tocaram pra caralho!

Consegue imaginar um ogro enjaulado? Era o Jimmy no palco. Fúria e suor.

O maestro da vez regeu seu público suado até se encher e fechar o show sem bis.

Abrindo o show com Ressaca sem fim e encerrando com Interceptor V-6, tocaram tudo o que EU queria ouvir dentre elas, Bom é quando faz mal, Whisky para um condenado, Clube dos canalhas e Sabendo que posso morrer, dentre outras.

RESUMO DA ÓPERA

A noite foi quase perfeita.

Rock de primeira, alguns amigos e cerveja. Ficou faltando somente uma mina (ser ogro não está mais na moda).

Por algum tempo voltei aos meus 17 anos... no meio do bate-cabeça, agitando com um careca (sim eles ainda existem e eu sobrevivi p/ contar p/ meus filhos e netos), chutar, acotovelar e esmurrar emos (pra alguma coisa esses merdas tinham que servir).

Bandas como Matanza e Rock Rockets, trazem de volta o brio do rock nacional e tomam seu lugar justo e merecido fazendo história assim como as bandas Camisa de Vênus, Replicantes, Plebe Rude, Uns e Outros, dentre outras.

Espero que eles tenham tempo na agenda e incluam São Bernardo do Campo, no roteiro de shows, talvez no Espaço Lux, mesmo lugar onde o Within Temptation tocou, e com abertura da banda Hipnoid (www.hipnoid.com.br) dos meus amigos Carlos e John.

Resistência