quarta-feira, 23 de julho de 2008

BOTA COM BURACO DE BALA

Hoje ela se foi pra nunca mais
E se eu a conheço acho ruim que volte atrás
Lá vou eu pro bar ficar das oito da manhã até
de noite no bilhar
E se um dia ela quiser falar comigo nem vai ter que procurar
E só o que sobrou na minha bota foi um buraco de bala
É a maneira carinhosa que ela tem de me dizer
Que não quer ver o meu focinho nunca mais
Se ela pensa que vai me deter
Nem que seja no inferno ela vai ter que me dizer
O que foi que eu fiz?
Baby, que eu já nem me lembro mais
Diz que me odeia e me amaldiçoa
Mas vai morrer de raiva se me vir com outra pessoa
Eu sei que ela me ama e eu vivo só por isso
Mas não exatamente o paraíso
Com ela eu não discuto é sempre ''sim senhora''
E quando fica puta pega as coisa e vai embora
E não há nada que eu diga, não há nada que eu peça
Com essa vagabunda não consigo ter um pingo de conversa
E só o que sobrou na minha bota foi um buraco de bala (x3)
E só o que sobrou na minha bota foiiiii

(MATANZA)

Nenhum comentário:

Resistência