sábado, 14 de março de 2009

A respeito de Subserviência...

A respeito de Subserviência...

Vejamos:

sub.ser.vi.ên.cia

s. f. Qualidade de subserviente; bajulação, servilismo.

ser.vo

adj. 1. Diz-se de quem não é livre; que não pertence a si mesmo. 2. Que presta serviços de criado; doméstico, serviçal, servidor. S. m. 1. Escravo. 2. Criado, servente.

es.cra.vo

adj. e s. m. 1. Que, ou o que vive em absoluta sujeição a um senhor. 2. Que, ou aquele que está dominado por uma paixão ou por qualquer força moral: Escravo dos seus deveres. 3. Servo; criado, doméstico, serviçal. 4. Equit. Diz-se do, ou o cavalo de ótima qualidade, sempre pronto para todo o trabalho. 5. Diz-se do, ou o amigo sincero, o amante fiel.

são.1

adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fem.: sã. S. m. 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

se.gu.ro

adj. 1. Livre de perigo ou não exposto a ele. 2. Posto ao abrigo de qualquer risco; garantido, acautelado. 3. Prudente, circunspecto. 4. Que não hesita nem vacila; firme. 5. Estável, fixo, inabalável. 6. Sólido, rijo. 7. Em que se pode confiar; que oferece garantias. 8. Certo, indubitável. 9. Que não pode fugir nem escapar-se; bem agarrado. 10. Fam. Avarento, econômico. 11. Diz-se do tempo bom, sem probabilidades de chuva. S. m. Com. Contrato pelo qual uma das partes se obriga para com outra a indenizá-la de prejuízos eventuais, materiais ou pessoais. Adv. Com segurança; seguramente.

con.sen.su.al

adj. m. e f. Relativo a consenso.

con.sen.so

s. m. 1. Anuência, consentimento. 2. Acordo.

Pré-estabelecidos os termos e terminologias base podemos continuar a partir daí.

Essa semana que passou estava em uma sala de bate papo de onde surgiu a questão a respeito de servir. Vou tratar esse assunto de forma muito genérica, pois o tema abordado merece maior atenção do que vou dispor a ele agora e da mesma forma com que foi tratado na sala de bate-papo.

Hora, em tempos modernos no âmbito de um universo chamado BDSM, onde a relação Dominador e submisso (note que a diferença é assim expressada já com a forma com que se escreve, colocando cada qual em seu devido lugar: Dominador em primeiro e letra maiúscula e depois o submisso em letra minúscula) estão ganhando outros ares, mais ainda sim um relação de IMPOSIÇÃO DE SUBSERVIÊNCIA CONSENSUAL.

Não entendeu? Calma.

A bagunça é bem organizada, pelo menos para quem pratica.

Os Dominadores e Dominadoras “impõe” suas vontades.

Os submisso(as), servos(as) escravos(as) obedecem as vontades e ordens dados a eles uma vez que se permitiram, concederam, deram anuência para que assim fosse. Eles concordaram que seria assim. Perceba que é uma submissão concedida. Existe um acordo entre as partes que determina os limites desta relação.

Entendeu agora o pleonasmo?

Muito bem. Agora que todas sabem suas posições no time é hora do jogo. Errado. Ainda não é hora do jogo porque neste ínterim e até que se chegue nisso existe um imenso oceano entre saber Dominar e saber servir.

Uma vez recebi um email que possuía uma frase que era mais ou menos assim: “Quando alguém lhe disser que tem quinze anos de prática BDSM, tenha a certeza de que essa pessoa se refere ao tempo que ela pratica o BDSM é quinze anos ou se ele pratica BDSM como se tivesse quinze anos...”

Genial? Sim. Mas não é só isso, porque é uma rua de duas vias, onde existe uma questão séria chamada responsabilidade. E isso cabe a quem Domina e a quem serve.

Ainda está bagunçado e você não entende do que estou falando? Vamos continuar.

Longe da teoria onde tudo parece muito legal, muito fácil, mas quando se torna prática é que reside o problema.

Fazer pose (e isso tem muito) e se achar o Dominador ou o submisso, e chamar isso de BDSM, é funcional para ilustrar revistas e sites.

Eu li um texto a respeito desse tema bem complicado, onde uma serva explica muito bem a questão de ser servil. Ter a absoluta certeza que a pessoa se enquadra nessa condição. Digo até mais, esse texto serve até para os Dominadores.

Servir é uma arte. É dedicação, conhecimento e uma pequena parte sentimento. Algumas vezes essa parte se torna muito grande.

Aos Dominadores, seu papel não se cabe somente dar ordens e utilizar-se de seus servos ao seu bel prazer, porque um servo mal instruído pode se tornar ineficiente, incapaz e muitas vezes terminar a relação BDSM, não por “culpa” sua e sim de seu Dono. “Toda ordem tem que ser clara e objetiva para que se obtenha sucesso em sua execução... (A Arte da Guerra – Sun Tsu).”

Entenda-se que não estou aqui propondo nenhuma revolução, ou promovendo a resistência entre os opostos.

Eu entendo que com o passar do tempo e como tudo tende a evoluir, porque não também as relações BDSM. Cada qual em seu papel e ambos com as suas responsabilidades.

Se ficou curioso a respeito do texto é só visitar o Blog da {Princesa}_Sr. WZ em: http://princesasubmissa.blogspot.com/2008/09/ento-vc-quer-ser-uma-escrava.html

Tenham vida longa e próspera.

Lord Animal-X (the Punish Angel - Azharrel)

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